Os cortes no Orçamento Geral da União para compensar os recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deverão comprometer o início de obras, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras de transposição do Rio São Francisco, o aumento de salário dos servidores e a realização de concursos públicos.
A avaliação é do diretor da consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, Wagner Primo. Para ele, o governo terá que cortar a maior parte dos R$ 40 bilhões que estavam previstos com a arrrecadação da CPMF dos R$ 73 bilhões de recursos das despesas não obrigatórias, previstas para o orçamento de 2008.
"O ano que vem poderá repetir 2003, quando a área econômica liberou apenas os recursos mínimos para a máquina administrativa funcionar. Alguns investimentos devem ser autorizados aos ministérios apenas no segundo semestre, quando já haverá previsão mais segura de receitas", disse.