A cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal foi exonerada ontem depois que uma investigação da Promotoria Militar apontou indícios de desvio de dinheiro público na corporação. O comandante da PM, cinco oficiais e um sargento foram denunciados.

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Na acusação, o promotor Mauro Faria de Lima sustenta que o grupo de policiais pagou quase R$ 1 milhão a uma concessionária da Mitsubishi, em Brasília, que teria fornecido notas frias por serviços não prestados. Só no ano passado, de acordo com a investigação do Ministério Público Militar, a despesa com esses serviços chegou a R$ 29 milhões. A maioria dos contratos foi feita sem licitação.

Entre os acusados, figuram o então comandante-geral da Polícia Militar, o chefe do Centro de Inteligência da PM e o diretor de Finanças da corporação. Todos foram exonerados ontem pelo governador José Roberto Arruda, que foi informado que os militares seriam presos, sob alegação de potencial dano à investigação, caso permanecessem nos cargos.

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