Os Correios informaram que vão recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) contra a greve dos funcionários, que entra no seu terceiro dia. A empresa foi comunicada que grande parte dos sindicatos que representam a categoria não aceitou a proposta da empresa. Segundo os Correios, 27 dos 35 sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste imediato de 9% e um aumento linear de R$ 100 a partir de janeiro de 2010, que valeria por dois anos, com o compromisso de não haver desconto dos dias parados caso os empregados retornassem ao trabalho hoje.
A proposta da empresa, elaborada em conjunto com o comando de negociação dos trabalhadores, significaria um aumento salarial entre 24,43% e 19,79% para a maioria do efetivo, principalmente carteiros, atendentes e operadores de transbordo. Segundo os Correios, 31% dos empregados não comparecerem ao trabalho, comprometendo o prazo de entrega dos objetos postais. Diariamente os Correios costumavam distribuir 33 milhões de correspondências e 770 mil encomendas. Com a greve, cerca de 20 milhões de correspondências e 243 mil encomendas deverão ser entregues com atraso.
Nos Estados em greve, a empresa colocou em ação um plano de contingência com o objetivo de garantir o funcionamento mínimo das atividades essenciais da empresa, a fim de diminuir o impacto da paralisação junto à população. Os dias parados serão descontados dos grevistas já na folha de pagamento de setembro, de acordo com os Correios.