Corregedor quer saber situação das presas no País

O corregedor nacional de Justiça, ministro Cesar Asfor Rocha, disse que o caso da menina que ficou presa com 20 homens no interior do Pará é de "extremíssima" gravidade e "revelador de um estado quase falencial". Rocha informou que determinou a abertura de procedimento disciplinar para apurar se houve responsabilidade da Justiça do Pará no caso. A menor esteve confinada durante 26 dias numa cela com 20 homens e foi vítima de abusos sexuais, na cidade de Abaetetuba.

O corregedor acrescentou que determinou a todos os corregedores de Justiça do País que informem em quais comarcas não há unidades prisionais específicas para mulheres. É que, segundo notícias publicadas pela imprensa, a Justiça do Pará tinha conhecimento do caso da menor L.

"O quadro é muito trágico. Não só pela questão em si, mas, também, pelo que retrata da situação do sistema prisional brasileiro", disse o corregedor. O procedimento disciplinar aberto pela Corregedoria Nacional de Justiça vai apurar a eventual responsabilidade decorrente de omissão ou desídia de algum magistrado do Pará.

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