A nota enviada anteriormente continha uma incorreção. O número total de óbitos por febre amarela é 134, e não 124, como publicado antes. Segue a nota corrigida.

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O número de cidades com casos confirmados de febre amarela praticamente quadruplicou, em 2018, no Estado de São Paulo, em comparação com 2017. Conforme boletim da Secretaria da Saúde do Estado, divulgado na última segunda-feira, 26, desde o início de janeiro já são 372 casos autóctones – em que a pessoa se contaminou na própria cidade – em 54 municípios. Até o final de dezembro de 2017, eram 24 casos em 14 cidades paulistas. São Paulo tem 645 municípios.

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O número de cidades com mortes causadas pela doença cresceu ainda mais. Eram oito no final de dezembro e agora são 40 – cinco vezes mais. Também houve uma explosão nos casos de óbitos autóctones, passando de dez até o final de dezembro para 134 agora. Conforme o boletim, há ainda outras 33 mortes em investigação. Números mais recentes ainda não entraram na contagem, como a quarta morte confirmada nesta terça-feira, 27, em Valinhos.

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Os dados da Secretaria indicam que a doença, antes restrita à faixa que saía da região norte, na divisa com Minas Gerais, chegando à região de Campinas, agora atinge quase todo o Estado. Os dados mais recentes indicam que a febre amarela atingiu o Vale do Paraíba, causando mortes em São José dos Campos e Igaratá, e chegou ao litoral sul de São Paulo, com óbito registrado em Itanhaém. Depois de se espalhar pela Região Metropolitana de São Paulo, com mortes na capital, Guarulhos e outras nove cidades, o vírus migrou para o Vale do Ribeira. Já foram confirmadas mortes em Juquiá, Miracatu e Itariri.

No sudoeste paulista, a doença atingiu a região de Sorocaba e chegou a Santa Cruz do Rio Pardo, avançando para o extremo oeste, única região Estado ainda livre da doença. Conforme a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Regiane Cardoso de Paula, o vírus está rompendo as últimas fronteiras no Estado, mas a pasta já acatou determinação do Ministério da Saúde, recomendando que a vacinação seja estendida a todas as regiões.

Segundo ela, três cidades da mesma região, próxima da capital, concentram quase a metade dos óbitos por febre amarela. Foram 40 mortes em Mairiporã, 15 em Atibaia e nove em Nazaré Paulista, totalizando 64 dos 134 óbitos.