Belo Horizonte – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Maurício Corrêa, reiterou ontem sua crença de que “irregularidades não são patrimônio de nenhum poder”, ao ser questionado sobre as suspeitas em relação à participação do governador de Roraima, Flamarion Portela (PT), na fraude envolvendo a folha salarial do estado. Sobre a declaração do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, de que o crime organizado e o narcotráfico se infiltraram nas instituições políticas do País, Corrêa disse que não afasta a idéia de que, “eventualmente”, algum magistrado tenha se envolvido ou “esteja envolvido com atitudes dessa natureza”. “Mas isso, se existir, também existe no Executivo, também existe no Legislativo”, disse o presidente do STF, que participou ontem, em Belo Horizonte (MG), de uma palestra para representantes da Associação Brasileira de Direito Tributário (Abradt), na sede do Automóvel Clube.
