A polícia de Ribeirão Preto, no interior paulista, localizou neste domingo, 12, um corpo já em estado de decomposição em um canavial às margens da Rodovia Mário Donegá (SP-291), que liga Ribeirão Preto a Dumont. Ao lado do corpo havia uma mochila com material escolar e uma blusa, que foram reconhecidos por familiares como sendo de Gabriela Aparecida da Silva, de 12 anos, que desapareceu em 17 de março quando ia para a escola.
Apesar das evidências, o delegado Claudio Sales Júnior afirmou que só poderá afirmar que se trata realmente do corpo de Gabriela após o resultado do exame de DNA. O padrasto da estudante, Salustiano Fontinela da Conceição, de 30 anos, é apontado como principal suspeito.
Segundo Sales Júnior, a principal hipótese é homicídio e as diversas contradições nos depoimentos já colhidos dificultam o esclarecimento do caso. Pessoas que tinham relação com Gabriela começaram a ser ouvidas, além de funcionários de uma empresa próxima ao canavial.
Na manhã desta segunda-feira, 13, Conceição prestou depoimento à polícia e negou à imprensa envolvimento na morte. “Não fui eu. Eu não devo nada, tenho minha consciência tranquila”, afirmou. Ele cedeu material genético para que a polícia possa confrontar com o encontrado com o corpo.