O corpo do empresário Alecsandro da Silva Gomes, 38, encontrado morto na madrugada de segunda-feira, foi enterrado na manhã de hoje no cemitério de Congonhas, na zona sul da capital paulista.
Gomes foi encontrado pela Polícia Militar por volta das 1h30 na rua Corumbá, em Diadema (Grande São Paulo). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele estava com as mãos algemadas.
Ao lado do corpo, havia dois estojos de munição, de acordo com a SSP.
O empresário foi sequestrado na tarde de segunda-feira dentro da concessionária de carros de sua família, que fica na avenida Washington Luis, zona sul de São Paulo.
Segundo Nelson Calenói, delegado que investiga o caso, os sequestradores “rodaram” com o empresário pela cidade e decidiram matá-lo em Diadema.
Traficante
A Polícia Civil prendeu ontem um homem suspeito de chefiar o tráfico de drogas da região de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo). Além de documentos sobre o tráfico, os policiais encontraram com ele papéis que explicam o assassinato de um PM e ordens que viriam da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar policiais.
Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36, era considerado foragido da Justiça, depois de não retornar para o presídio de Valparaíso, no término de sua saída temporária.
“Ele cumpria pena por tráfico de drogas e recebeu direito de sair da cadeia no dia das Mães. Aproveitou o benefício para matar o policial e fugir”, disse o delegado Sérgio Alves.
A polícia ainda investiga qual PM foi morto por Lopes. Entre os papéis apreendidos na casa do criminoso, havia um relato que apontava o motivo pelo qual o policial havia sido morto -uma discussão entre o policial e o traficante em um baile funk.
O foragido foi detido na avenida presidente Tancredo Neves, no bairro Estação. A contabilidade do tráfico de drogas, lista com nomes de novos integrante da facção criminosa e três “salves” -comunicado enviado pela cúpula aos membros da facção- também foram apreendidos na casa do traficante.