O corpo de d. Paulo Evaristo Arns foi sepultado às 17h10 desta sexta-feira, 16, na cripta da Catedral da Sé, no centro da cidade de São Paulo, sob lágrimas e aplausos de cerca de 3 mil pessoas que lotavam a igreja. A urna foi depositada no túmulo apenas com o nome do cardeal, a data de nascimento e de morte e o lema “Ex spe in spem”, que significa “De esperança em esperança”.
O corpo do cardeal foi levado para a cripta às 16h58, depois da última missa, conduzida pelo arcebispo d. Odilo Scherer. No altar da catedral, uma bandeira de Forquilinha lembrava o local de nascimento do cardeal, em Santa Catarina.
O sepultamento foi apresentado aos fiéis que na catedral por meio de um telão. Cinco padres, incluindo Julio Lancellotti, e um diácono carregaram a urna para a cripta, onde já estava a família do cardeal, em oração, e um coral desde as 16h35.
Antes do sepultamento, d. Odilo leu o testamento do cardeal, em que ele destinava seus pertences pessoais à Casa São Paulo, de acolhimento aos padres idosos, e deu a bênção final a d. Paulo. Cardeais e bispos também acompanharam o momento em que a urna foi depositada no túmulo. Depois, a cripta foi aberta para a entrada dos fiéis que faziam fila no final da tarde desta sexta para se despedir pela última vez de d. Paulo.