A Polícia Civil do Rio confirmou nesta terça-feira, 20, que um corpo carbonizado encontrado na Via Light, rodovia que liga o Rio a Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 13, é do policial militar Neandro Santos de Oliveira, desaparecido desde o dia 12 de outubro.

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Por volta das 23h30 da segunda-feira, 12, o PM, que trabalhava no 31º Batalhão (Recreio dos Bandeirantes), na zona oeste, seguia em seu carro para a casa da mãe, na Baixada Fluminense, quando se deparou com uma falsa blitz, promovida por criminosos na Rua Alcobaça, em frente à comunidade Final Feliz, que integra o complexo de favelas do Chapadão, em Costa Barros (zona norte do Rio).

Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que investiga o caso, Oliveira passava pela blitz quando foi reconhecido como PM por sua escala de trabalho, que estava no banco do veículo. Ele trocou tiros com os bandidos, tentou fugir mas acabou batendo o veículo em uma árvore. Seu carro, com documentos e manchas de sangue, foi encontrado horas depois, dentro da favela Final Feliz.

No dia seguinte, um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um Prisma, também incendiado. Peritos fizeram exames para identificar o cadáver. O reconhecimento foi feito a partir da arcada dentária de Oliveira.

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O policial será sepultado às 11 horas desta quarta-feira, 21, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio. Ele era casado e deixou a mulher grávida.