Coronel da PM é morto por grupo de extermínio em São Paulo

Um grupo de extermínio é acusado de ter assassinado o coronel José Hermínio Rodrigues, que comandava a Polícia Militar na zona norte de São Paulo. A principal suspeita recai sobre o grupo ?Matadores do 18?, composto por policiais do 18º Batalhão. A prova é um exame de balística que mostra que a arma usada para matar o coronel é a mesma que foi utilizada em uma chacina que deixou seis mortos e um ferido em 29 de junho de 2007, na região da Água Fria, zona norte de São Paulo. Testemunhas acusavam policiais de terem participado da matança, ocorrida um dia depois de um soldado da PM ser morto num assalto no bairro.

Não se sabe ao certo o motivo do assassinato, mas a suspeita maior é que tenha sido uma represália por Hermínio ter afastado da Força Tática do 18º Batalhão vários policiais suspeitos de envolvimento em chacinas de 2007.

O principal suspeito é o soldado Pascoal dos Santos Lima. Acusado de outros seis homicídios, Lima é dono de uma moto Honda Falcon preta, igual à usada pelo assassino do coronel, que vestia um coturno de cano curto – o matador chutou o rosto de Hermínio, depois de baleá-lo. Pascoal teve a prisão temporária decretada pela Justiça por causa da morte da mãe de J.V.S., um traficante que se recusou a pagar propina aos PMs, e por tentar matar o traficante.

Outros dois integrantes do 18º Batalhão também foram presos: os sargentos Ricardo da Rocha Benetti e Helber Antônio de Freitas. Benetti foi indiciado por tentar matar J.V.S., que o reconheceu. Freitas foi indiciado por receptar cheques roubados. Os três se dizem inocentes.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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