O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), informou há pouco que a reorganização e mobilização da base aliada do governo para as votações das MPs que estão trancando a pauta da Câmara e a proposta de um novo rito de tramitação das medidas provisórias são os principais pontos da reunião desta segunda-feira (24) do Conselho Político, no Palácio do Planalto.

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"Pretendemos organizar a base aliada para enfrentar a obstrução da oposição nas votações das MPs. Nosso desejo é que haja um acordo de procedimento com a oposição, para votarmos pelo menos três MPs esta semana".

Segundo Fontana, o governo está se esforçando para diminuir o número de MPs editadas. "Faz praticamente um mês que o governo não edita medida provisória. A última foi a do reajuste do salário mínimo, no dia 29 de fevereiro".

Em relação ao rito de tramitação das MPs, Fontana disse que a intenção é pensar no assunto como questão de Estado.

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"Não queremos pensar nele como governo ou oposição. Temos que pensar um Brasil para o futuro. De que maneira se dá o equilíbrio institucional melhor no tramite das Mps", disse.

Para o líder governista, as MPs se incorporaram governabilidade e não se pode retirar das mãos do presidente da República aquilo que é um poder fundamental para enfrentar situações de emergência. "Temos que pensar em alternativas para resolver a questão das MPs. O governo não tem uma posição fechada sobre esse tema. Os partidos da base estão buscando saídas para a questão".

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