O plenário do Conselho de Ética do Senado aprovou, por 10 votos a 5, a adoção do voto aberto na sessão em que será apreciado o relatório que propõe o encaminhamento de um pedido de cassação do mandato do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de pagar despesas pessoais com dinheiro do lobista de uma empreiteira. A votação derrubou decisão anunciada pouco antes pelo presidente do Conselho, senador Leomar Quintanilha (PMDB-AL), de que a votação seria secreta.

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A votação do relatório – apresentado em conjunto pelos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) – só poderá ser realizada na próxima quarta-feira, porque um aliado de Calheiros, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), apresentou pedido de vista do texto. Há um segundo relatório, feito por outro aliado de Calheiros – o senador Almeida Lima (PMDB-SE) -, mas, segundo a maioria dos senadores, esse texto não será submetido à votação por se tratar de um voto em separado. O relatório de Almeida Lima é considerado voto vencido, já que propõe o arquivamento do processo contra Calheiros.

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