Conselho arquiva denúncia contra Renan por espionagem

Um dia após o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ter renunciado ao mandato de presidente do Senado, resta agora apenas uma representação contra ele na Casa. Nesta quarta-feira (5), o presidente do Conselho de Ética, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) decidiu mandar arquivar dois processos contra Renan: a de que ele teria montado um esquema de desvio de dinheiro nos ministérios comandados pelo PMDB e a de que utilizava o assessor e ex-senador Francisco Escórcio para espionar adversários políticos em Goiás.

Caberá ao presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC) decidir se encaminha ou não ao Conselho de Ética a última denúncia, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual o senador teria favorecido o encaminhamento de emendas ao Orçamento para beneficiar um esquema de desvio de verbas. Porém, a tendência é de que Tião Viana não acate o pedido do PSOL para a abertura de um novo processo por quebra de decoro parlamentar contra Renan Calheiros.

No processo de suposta espionagem, Quintanilha considerou as denúncias frágeis e inconsistentes. Ele tomou a decisão de arquivar essa e a representação pelo suposto esquema nos ministérios peemedebistas sem consultar os demais integrantes do Conselho de Ética do Senado.

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