Os grandes grupos educacionais já atingem a maior parte das graduações a distância oferecidas no País, conforme o levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas. A participação saltou de 15%, em 2010, para 59,1% em 2014, um crescimento de 293,3%.

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“O crescimento mostra que existe demanda por ensino a distância. Se a educação a distância passa a ser estratégia do País, vai ser necessário o desenvolvimento de políticas para qualificação desta educação. É importante saber que tipo de ensino está crescendo. Que tipo de formação, qual mercado está atendendo? Estas pessoas se empregam depois?”, questionou Adriana Ancona de Faria, coordenadora do Observatório.

Já José Garcez Ghirardi aponta para a necessidade de garantir a qualidade dos cursos. “Não pode apenas ser uma aula presencial por computador. É uma lógica diferente de interação, ensino, relação dos atores envolvidos. Vamos ter de enfrentar isto. Você junta com o novo modelo de negócios e a regulação pensada em modelo presencial e o problema se torna bastante grande”, aponta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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