Confusão marca o enterro da menina Joanna no Rio

O enterro da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins foi marcado por tumulto, hoje, no município de Mesquita, no Rio de Janeiro. Ouve gritaria e um princípio de correria quando Vanessa Maia, madrasta da garota, tentou participar da cerimônia e foi expulsa por familiares de Cristiane Marcenal, mãe da criança. A família materna acusa o pai da menina, André Marins, pela sua morte. A polícia investiga se a garota foi vítima de maus-tratos.

Vanessa não entrou no cemitério e chegou a ter um princípio de desmaio durante a confusão. Ela foi amparada de volta ao carro de vidros escuros por um homem que saiu de dentro do cemitério para protegê-la, após ouvir os gritos dos parentes. O pai da criança não foi visto no enterro.

Cerca de 300 pessoas acompanharam o velório, parte delas vestida com camisas estampadas com o rosto de Joanna e alguns empunhando cartazes pedindo Justiça. A menina morreu na última sexta-feira, com marcas no corpo, após passar quase um mês em coma. O pai e a mãe trocam acusações pela causa da morte. Joanna entrou em coma enquanto estava com André Marins, que conseguiu em maio a guarda da filha de cinco anos após um processo em que alegava que Cristiane o impedia de ver a criança. A mãe estava impedida de ver a filha por 90 dias.

Joanna havia passado por três hospitais, segundo o pai, por causa de convulsões. Já a família de Cristiane afirma que as marcas no corpo foram causadas por espancamento. No último dos hospitais, Rio Mar, na Barra da Tijuca, Joanna foi atendida pelo falso médico Alex Sandro da Cunha Silva, considerado foragido da polícia.

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