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Concurso internacional de comunicação científica tem inscrições abertas

Você é capaz de produzir um vídeo de três minutos, sem edição e nenhum apoio de dispositivo eletrônico, para explicar um conceito científico ou tecnológico e mostrar sua importância ou impacto na vida cotidiana? Pois este é o desafio da 3ª edição de uma competição internacional voltada para pesquisadores que ocorre simultaneamente em 32 países.

Podem participar do FameLab Brasil pesquisadores com nível mínimo de mestrado nas áreas de Ciências da Vida ou Ciências Exatas, Tecnológicas e Engenharia (STEMM, na sigla em inglês). Os interessados devem enviar duas versões do vídeo – uma em português e a outra em inglês – para o site do evento até o dia 28.

Os autores dos 30 melhores vídeos ganharão passagem e estadia para ficar de 23 a 27 de abril no Rio de Janeiro, onde serão treinados por um especialista britânico em comunicação para se apresentarem ao vivo no Museu do Amanhã, na região central da cidade, diante de um comitê avaliador e convidados.

Serão selecionados dez finalistas, que passarão por outra etapa de treinamento e farão uma nova apresentação para concorrer ao grande prêmio: uma viagem para disputar as finais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, que ocorre de 4 a 10 de junho.

Em 2017, a etapa nacional do FameLab foi vencida por Felipe Lima Costa, mestrando em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Maranhão (Fapema).

“Por mais complexo que seja, um tema científico sempre pode ser traduzido em uma linguagem acessível. O concurso estimula o estudante de pós-graduação a explicar um conceito de forma simples e direta, com o objetivo de colaborar para formar futuros cientistas que saberão se comunicar melhor com a sociedade”, disse, em nota, o diretor de Desenvolvimento Científico do Museu do Amanhã, Alfredo Tolmasquim. “Todos ganham com isso: tanto a ciência como a população.”

Martin Downle, diretor presidente do British Council, órgão responsável pela organização do evento, esclarece que podem participar bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), das demais Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) mencionadas no edital, pesquisadores independentes e outros não bolsistas, incluindo estrangeiros que atuem no Brasil.

“Neste ano, expandimos ainda mais o alcance do FameLab, abrindo-o para a participação nacional de não bolsistas graças à parceria com Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio do CNPq”, afirmou, em nota, Dowle.

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