O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) vai realizar ao meio-dia a primeira reunião com o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na pauta, além da avaliação das medidas para desafogar o tráfego aéreo no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deve ser discutida, também, a questão da manutenção dos aviões da TAM, que têm apresentado problemas nos últimos dias. Outro tema que deve integrar a pauta é a possível instalação de uma espécie de gabinete da crise para atacar o apagão aéreo, à semelhança da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE) criada no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O assunto foi avaliado neste fim de semana pelo ministro Jobim, que consultou assessores, amigos e técnicos do governo e da gestão FHC.
A reunião do Conac deverá contar com a participação de dois novos integrantes: os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Justiça, Tarso Genro, além dos ministros da Defesa, das Relações Exteriores, do Turismo, da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Casa Civil. Participam ainda, como "convidados permanentes" o diretor-Presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), brigadeiro Ramon Cardoso, e o diretor do Departamento de Política de Aviação Civil (Depac), Rigobert Luncht.
A reunião terá também um lado político, com o novo ministro, Nelson Jobim, começando a dar suas orientações para o setor – parte dessas orientações novas sairão da reunião da coordenação política do Planalto, a partir das 9h, que antecede a plenária do Conac.