Companhia aérea descarta chance de avião ter chegado com problema

O vice-presidente de planejamento e alianças da TAM, Paulo Branco, descartou a possibilidade de a aeronave do acidente de ontem ter chegado à TAM com problemas. O avião foi adquirido em dezembro da Transportes Aéreos Centro-Americanos (Taca). "Acho difícil (o avião) ter chegado e já ter dado algum problema", afirmou. "Temos mantido contato com autoridades governamentais, especialmente em relação ao terminal de São Paulo e o governo tem sinalizado favoravelmente", disse, acrescentando que, na semana passada, houve reunião sobre o aeroporto de Guarulhos. "No caso de uma política de mais médio e longo prazo é pública a necessidade de tratarmos de um novo aeroporto em São Paulo e de melhora da infra-estrutura", disse Branco.

O presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, afirmou que a empresa aérea não tem autorização para revelar o nome da seguradora que irá cobrir os prejuízos da companhia, assim como gastos com as vítimas e seus parentes. Bologna afirmou apenas que a seguradora tem porte suficiente e "uma colocação internacional". Mais cedo, Bologna havia afirmado que a cobertura do seguro é compatível com o total de pessoas a bordo.

Aeroporto

O presidente da TAM disse também que tem conhecimento da possibilidade da construção de um novo aeroporto em São Paulo. Ele afirmou que o aeroporto de Congonhas já tem operação definida e capacidade de utilização e que, desde 1987, quando foi lançado o plano aeroviário, a construção de uma terceira pista no Aeroporto de Guarulhos já estava nos planos do governo. Além disso, Bologna citou que o aeroporto de Viracopos, localizado na região de Campinas, também é uma alternativa para aliviar o setor.

"No caso um novo aeroporto, não tenho uma localização. Há vários lugares em que poderia (ser construído um novo aeroporto), mas não sei dizer um local definido. Há um debate sobre o assunto e acredito que as autoridades vão definir (um local)", considerou o presidente.

Investigações

Bologna voltou a dizer que, tanto no acidente com a companhia Gol, ocorrido há 10 meses, quanto no da TAM é preciso aguardar o final das investigações para verificar o motivo que causou o acidente.

Sobre a atuação do governo em relação ao setor, o presidente da TAM disse que algumas medidas foram adotadas recentemente em Congonhas e citou algumas, como a contratação de efetivos e as reformas das pistas principal e auxiliar. Além disso, Bologna lembrou que o governo também colocou em audiência pública a reforma da pista de Guarulhos e comentou outros investimentos em infra-estrutura aeroportuária. "Tudo isso antes do acidente visando a melhorias", considerou.

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