O presidente nacional do PT, Tarso Genro, disse ontem que se o partido fosse uma empresa, já teria falido ou "no mínimo, pedido uma concordata preventiva". Ele também adiantou que o endividamento terá como conseqüência uma mudança nas próximas campanhas eleitorais petistas, que deverão ser mais "modestas" que as anteriores.
Tarso adiantou que o tesoureiro do PT fez um plano de reacomodação das finanças do partido para os próximos 18 meses e que esse plano "nos deixa numa situação difícil." O plano inclui adoção de "medidas duras", como a redução dos salários dos dirigentes do partido e corte nas despesas com passagens. Como parte dos cortes, o PT fechou a sede do partido em Brasília, que para ele era uma construção "delirante". "Essa sede nos trazia muito mais despesas do que benefícios. Foi o limite que nos levou a gestão que nós tivemos."