Brasília – O dirigente do PCdoB em Goiás Aldo Arantes, que presidiu a União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1961, teve reconhecida sua anistia política.
A Comissão de Anistia do Ministério decidiu por unanimidade que a partir de agora Arantes passa a integrar o grupo de anistiados políticos.
Ele foi aposentado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, depois de ter voltado ao país com a Lei da Anistia.
De acordo com a comissão, caso Arantes não tivesse sido afastado do cargo que ocupava no Incra na época em que foi preso e exilado pela ditadura militar, hoje ele poderia ocupar o cargo de procurador especial, com salário de R$ 10.497.50.
Esse será o salário que Arantes passará a receber, retroativo a 1997. A Comissão, que indeferiu o pedido de indenização com prestação única, julga agora o pedido de Jean Marc Von der Weid, que presidiu a UNE em 1969.
O julgamento está sendo feito no espaço onde se realiza o 50º Congresso da UNE. Esse é o primeiro julgamento que a Comissão de Anistia realiza fora do Ministério da Justiça.