A partir de hoje (20), os relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser adiantados em uma hora, com a entrada em vigor do horário de verão. O governo federal estima que até o dia 16 de fevereiro, data em que a medida perderá a validade, o horário de verão possibilitará uma economia de R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos em geração e transmissão de energia, e de R$ 400 milhões devido ao não acionamento de usinas térmicas.

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A economia se deve ao melhor aproveitamento da luz solar. Com uma hora a mais de luz natural, a expectativa do governo é que a demanda no horário de ponta diminua 2.065 megawatts (MW) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 630 MW no subsistema Sul, correspondendo a uma redução de 4,6% e 5,0%, respectivamente, de suas cargas totais.

O horário de verão será adotado no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Entre os estados com previsão de redução mais acentuada estão São Paulo, onde é esperada uma economia de 1.030 MW (4,7% da carga total); Minas Gerais, onde a redução deverá ser 360 MW (4,3%); e o Rio de Janeiro, onde a expectativa é uma queda de 340 MW na demanda (4,7% da carga total).

No Brasil, a medida foi instituída pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. Ela é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial devido ao Natal.

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Na última temporada (2012/2013), o horário de verão gerou economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado.