Brasília – O comando de greve dos funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) deverá se encontrar amanhã (17) com representantes da estatal para discutir propostas de reajuste para a categoria. "A gente não quer parar de negociar", disse Márcia Portes, do comando de greve. Segundo ela, a proposta apresentada na última semana pela estatal não foi aceita e os funcionários decidiram manter a paralisação iniciada na quinta-feira (13).
O assessor de imprensa da ECT, Fausto Weiler, informou na sexta-feira (14) que a estatal deverá levar a greve ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) amanhã (17) para ajuizamento de dissídio coletivo. Ele estimou que 20% do efetivo estejam parados. Já o comando de greve informa que 80% dos funcionários estão de braços cruzados.
As principais reivindicações dos servidores dos Correios são reposição salarial de 47,77%, implantação do Plano de Cargos e Salários, adicional de periculosidade, aumento real de R$ 200, contratação de novos trabalhadores, melhores condições de trabalho, segurança nas agências, licença-maternidade de seis meses e entrega de correspondências no período matutino.