O carnaval carioca deverá reunir sete milhões de foliões nas ruas da cidade, segundo estimativas da Riotur divulgadas nesta sexta-feira, 15. Do total, 1,5 milhão será de turistas. A taxa de ocupação de hotéis já está em 83%, contra 76% no ano passado, mas a expectativa é que chegue a 100%.
O prefeito Marcello Crivella (PRB) prometeu que a festa de rua será mais organizada este ano. O número de blocos autorizados a desfilar foi reduzido em 15% (chegando a 20% na zona sul) e os chamados megablocos só poderão desfilar no centro da cidade, nos fins de semana. O carnaval de rua contará com 498 desfiles de blocos, por todas as áreas da cidade. Em 2018, foram 608.
O cercamento de monumentos está maior (passou de 16 km2 para 18 km2) e as grades, agora com dois metros, inclusive na vegetação da orla, para evitar vandalismo e destruição. Há mais banheiros químicos, com 32.536 posições no total, e a quantidade de postos médicos completos aumenta de quatro para seis. O número de ambulâncias também sobe de 130 para 164.
O custo total da festa é no Rio de R$ 72,4 milhões, dos quais R$ 41 milhões vêm de patrocinadores – um recorde, segundo a prefeitura. Os outros R$ 31,4 milhões são de recursos do município. O prefeito vem sendo acusado de reduzir as verbas do carnaval por conta de problemas religiosos. Crivella nega as acusações.
“O carnaval é uma festa espetacular, que mobiliza milhões de pessoas”, disse. “E cada vez precisa menos da prefeitura, estamos mostrando isso na nossa administração. Na medida em que a gente for tirando os recursos públicos, o carnaval vai conseguir os recursos privados, virão as empresas.”