Há dez anos, poderia parecer que hoje o Interpol, banda que já começa a ser veterana, de Nova York, seria até headliner de um festival como o Lollapalooza. A promessa meio que não se cumpriu e eles tocaram no meio da tarde deste domingo, 29, nesta quarta edição do festival.

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O trio de NY (que toca com dois músicos de apoio nas turnês) fez um show em tons de cinza, embora o vermelho seja a cor predominante de El Pintor, álbum de 2014 que recebeu resenhas variadas.

Donos de um rock seguro, calcado nos efeitos da semi acústica encorpada de Daniel Kessler, a banda combina bem com a chuva que começou a engrossar no momento em que eles subiram ao palco.

Evil (do bom album Antics, de 2004) e a mais recente Everything is Wrong foram momentos em que banda e público estiveram em sintonia: o rock asseado e bonito do Interpol é bom de olhar e ouvir.

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Prova disso é a canção NYC, um dos primeiros singles da banda, em que Paul Banks canta com uma concentração que não permite questionamento: “New York Cares”.

Um pouco de calmaria no palco que, há pouco, recebeu o par de baixos do Molotov. O som do palco Axe, novamente, vazou para o Skol, principal do evento e onde o Interpol tocou.

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