O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve abrir processo disciplinar esta semana para analisar as acusações contra o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, Frederico Guilherme Pimentel, dois outros desembargadores, um juiz e a diretora de distribuição do órgão, Bárbara Sarcinelli, acusados de crimes contra a administração pública e de integrar esquema de venda de sentença. Relatório sobre a atuação do grupo, desmantelado pela Operação Naufrágio, já foi enviado ao conselho pela ministra Laurita Vaz, relatora do inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Pimentel deverá receber nova intimação para depor, tão logo receba alta do Incor, onde está internado desde a semana passada. Ele sofreu princípio de enfarte horas depois da primeira tentativa de depoimento. Caberá à Corregedoria Nacional de Justiça, do CNJ, analisar os supostos desvios e aplicar punições disciplinares, que incluem perda de cargo, sem prejuízo das sanções penais a que estão sujeitos na Justiça Federal. O conselho se reúne amanhã e o assunto deve entrar na pauta. Realizada na terça-feira passada, a operação prendeu também dois advogados e um procurador de Justiça e apreendeu documentos e provas criminais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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