Perguntado no seu programa semanal de rádio, o "Café com o Presidente", se o Programa de Aceleração da Economia (PAC) é eleitoreiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a acusação representa, no mínimo, algo que o deixa "indignado". "O governo não está disputando eleição alguma. Não tem eleição para presidente da República e não tem eleição para governador. É um programa que o governo federal anunciou com dois anos de antecedência e esse dinheiro, agora, está gerando aquilo que nós queríamos que ele gerasse: emprego e melhoria na vida das pessoas", defendeu.
Durante o programa, Lula voltou a afirmar que não está olhando para o partido os prefeitos cujos municípios estão recebendo obras do PAC e que continuará viajando pelo País, com o objetivo de fiscalizar a execução do programa. "Vamos continuar viajando o Brasil, porque acho que é imprescindível que o povo tenha estes investimentos começando a produzir os efeitos agora", disse.
O presidente lembrou que, a partir de junho, não será mais possível firmar convênios com os municípios em razão do período eleitoral. "Mas os convênios que já foram feitos, antes de junho terão que ser executados porque é um absurdo imaginar que as prefeituras têm que parar. Eu estou andando e vou continuar andando o Brasil para dizer para o povo que o Brasil está dando certo, vai dar certo e por muito tempo. Foi para isso que nós lutamos a vida inteira, para isso que nós nos organizamos a vida inteira e agora nós estamos colhendo o que plantamos", enfatizou.
Lula afirmou ainda que o PAC é um programa inédito, lançado em 22 de janeiro de 2007. "Fizemos contratos com todos os governadores e com muitos prefeitos, com todos das regiões metropolitanas. Depois, lançamos o PAC Funasa, que é para atender as cidades pequenas, sobretudo aquelas que ainda têm doença de chagas, aquelas que têm alto índice de mortalidade infantil", enumerou.