Belo Horizonte

– O candidato à Presidência da República pela Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS), voltou a descarregar munição contra o presidenciável do PSDB, José Serra, acusando-o de ser um “projeto de ditador” e de tentar exercer sobre os adversários uma “perseguição fascista”, com o objetivo de “destruir reputações sérias”.

As declarações foram feitas anteontem à noite, quando Ciro desembarcou em Divinópolis, no interior de Minas Gerais. Segundo Ciro, a “máscara” do tucano caiu quando Serra endureceu as críticas ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. “O que revela simplesmente o desespero e o projeto de ditador que o povo vai derrotar.” No comício na região central da cidade, o candidato do PPS mirou seus ataques também em Lula e disse novamente que o petista representa os votos revoltados, recomendando a opção pelo candidato do PT “para quem achar que a solução para o Brasil é tocar fogo no País, fazer uma mudança radical, invadir terras, invadir terrenos, insultar pessoas”.

No evento, em que estavam presentes cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, o candidato acusou supostos manifestantes presentes ao local de estarem a serviço do PT. “Ali está um grupinho que em todas as nossas reuniões vem para insultar, vem para agredir, vem para caluniar”, disse ele. “Isso aqui é o PT”, acrescentou mais tarde, apontando para parte do público.

continua após a publicidade

continua após a publicidade