A ministra da Cultura, Marta Suplicy, o presidente do Conselho da Cinemateca Brasileira, Ismail Xavier, e o presidente da Sociedade Amigos da Cinemateca, Leopold Nosek, se encontraram, na segunda-feira (01), em audiência em Brasília para discutir os rumos da Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Um dos mais importantes do setor cinematográfico do País, o órgão teve seu presidente, Carlos Magalhães, exonerado do cargo em janeiro, pelo novo secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes. Com a saída de Magalhães, se iniciou um processo de auditoria para analisar irregularidades nas contas do órgão nos dez anos de mandato de Magalhães.
Uma nova forma de gestão e contratação de funcionários deverá ser apresentada em breve pelo ministério. Segundo funcionários, a medida, que também trouxe corte de verbas, tem causado retrocesso institucional.
“Nossa capacidade está super reduzida e não há datas para a resolução. Estamos com um quadro funcional de 20 anos atrás. A biblioteca não presta mais atendimento aos sábados. E há uma sala que já está fechada”, disse um funcionário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.