Minutos depois que a Pérola Negra começou a desfilar, um integrante da escola agrediu um cinegrafista ainda na área de concentração da escola, onde os componentes da bateria aguardavam o momento de entrar no Sambódromo de São Paulo. O repórter cinematográfico Fábio Ferreira Garcia, da Rede TV, e uma repórter tentavam entrevistar integrantes da bateria quando um componente da escola empurrou a repórter. Garcia tentou defendê-la e acabou levando um soco do integrante da escola, o que causou tumulto no local.
Os integrantes da escola e os seguranças afastaram aos empurrões todas as pessoas que estavam próximas ao tumulto. "Eu tenho de continuar a trabalhar mas antes vou registrar um boletim de ocorrência", disse o cinegrafista, que sangrava na boca ao sair da área da concentração.
"Adrenalina" pode ter causado agressão, dizem sambistas
Um dos membros da diretoria da Tom Maior, Marko Antonio da Silva disse que o tumulto causado pela agressão a um cinegrafista da Rede TV no início do desfile da Pérola Negra pode ter sido resultado da "adrenalina" com que as escolas chegam à avenida. "A imprensa nem sempre entende que nós precisamos deste espaço", disse.
A representante da diretoria da Mocidade Alegre, Solange Cruz Rezende, chegou a fazer um desabafo: "Nos revolta quando a imprensa não respeita nosso espaço. Isso prejudica a escola e para os jurados não importa se foi um repórter que atrapalhou o desfile ou se foi um erro da escola." Os dois são representes da Liga das Escolas de Samba de São Paulo e fizeram as declarações durante entrevista coletiva para apresentar um balanço dos desfiles.
O tumulto ocorreu minutos depois que a Pérola Negra começou a desfilar. O repórter cinematográfico Fábio Ferreira Garcia, da Rede TV, e uma repórter tentavam entrevistar integrantes da bateria que ainda aguardavam na concentração para ingressar no Sambódromo, quando um componente da escola empurrou a repórter. Garcia tentou defendê-la e acabou levando um soco do integrante da escola, o que causou tumulto no local.
Os integrantes da escola e os seguranças afastaram aos empurrões todas as pessoas que estavam próximas ao tumulto. "Eu tenho de continuar a trabalhar mas antes vou registrar um boletim de ocorrência", disse o cinegrafista, que sangrava na boca ao sair da área da concentração.
