Cindacta-4 tem déficit de 38 controladores, indica MPT

Há um déficit de 38 controladores de vôo para o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo 4 (Cindacta-4), segundo o Ministério Público do Trabalho. Segundo a assessoria, após uma investigação de seis meses, desde o "apagão aéreo", essa foi a conclusão mais importante do relatório entregue ontem ao comandante do Cindacta-4, coronel Eduardo Antônio Carcavallo Filho.

Segundo o relatório, o Cindacta precisaria de 170 controladores de vôos, mas hoje há 132 controladores. No relatório, os procuradores do Ministério Público do Trabalho consideram que "o Cindacta-4 abrange uma área importante, rota de vôos internacionais, e essa defasagem é perigosa porque pode levar a sobrecarga de trabalho dos controladores".

Já a assessoria da Cindacta-4 afirmou que a defasagem não oferece riscos à segurança dos vôos. Ainda segundo a assessoria, em nota enviada à imprensa, em julho 14 novos controladores de vôo começam a trabalhar no Amazonas e, até o final do ano, virão outros 28.

Além dos 38 controladores para o Cindacta, o Ministério Público do Trabalho sugere ainda a contratação de 600 controladores para todo o País, em relatório apresentado na semana passada na CPI do Apagão Aéreo. O relatório final da investigação que abrangeu 38 aeroportos do Brasil, dá outras sugestões, como a melhoria dos equipamentos, como radares, que controlam o tráfego aéreo do Brasil.

O relatório sugere, também, a mudança no sistema de trabalho de controladores de vôos. Segundo o Ministério Público, as jornadas de sete e dez horas, em três dias seguidos, deverão ser extintas para que sejam evitadas fadigas e outros transtornos de saúde causados pela sobrecarga de trabalho.

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