Os temporais no início desta semana causaram danos em cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Seis municípios do norte gaúcho (Sananduva, Floriano Peixoto, Vila Lângaro, Santo Expedito do Sul, Sarandi e Coxilha) notificaram a Defesa Civil sobre prejuízos provocados pelas enxurradas. Em Vacaria (RS), a chuva acompanhada de granizo e vendaval danificou 250 imóveis, e a prefeitura deve declarar situação de emergência.
Equipes da Defesa Civil de Vacaria trabalham na colocação de lonas nos imóveis destelhados. A chuva, que começou por volta das 15 horas de ontem, deixou desalojados e desabrigados, mas o número ainda será contabilizado. Duas pessoas ficaram feridas. Uma criança teve ferimentos leves após parte de uma parede da casa onde mora com a família cair, enquanto um policial militar foi atingido por galhos de uma árvore que caiu no pátio da corporação. Ambos os casos ocorreram no bairro municipal.
A Prefeitura de Vacaria disse que ao menos quatro escolas municipais estão sem aulas devido aos estragos provocados pelo temporal. Apenas um dos 10 colégios estaduais suspendeu as aulas. A Escola Estadual Padre Efrem ficou alagadas pela enxurrada. No período da tarde, será feito um novo levantamento sobre a quantidade de escolas que ficarão sem aula.
Santa Catarina
A Defesa Civil catarinense informou que 21 municípios no Estado foram atingidos pela chuva. A área mais afetada é da do Valo do Itajaí. O local está sendo monitorado devido a elevação do nível dos rios.
Até a noite de ontem, cerca de 350 pessoas foram afetadas em Balneário Gaivota. O sistema de transporte foi prejudicado por causa da enxurrada. No município de Vargem, o granizo deixou quatro pessoas desalojadas. A defesa civil municipal informou que 13 residências ficaram danificadas.
Em Capinzal, aproximadamente 200 residências foram atingidas pelo granizo e pela chuva. Também registraram prejuízos os municípios de Palhoça, Santa Rosa do Sul e de São Lourenço do Oeste.
A rodovia BR-101 tem uma lâmina de água de aproximadamente 10 centímetros na pista na altura do km 326, em Capivari de Baixo. Não há interdição, mas o motorista enfrenta morosidade no local. Se o nível da água continuar a subir, a Polícia Rodoviária Federal não descarta o fechamento da rodovia.