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Chuva não espanta foliões e 23 de Maio tem mais um dia de lotação no carnaval

No último dia oficial de carnaval, o esquema montado na Avenida 23 de Maio continua sendo o ponto de maior destaque da folia paulistana. Por volta das 16h30, desfilava pela avenida o bloco Os Invertidos. O desfile começou às 15h para um público grande, mas que está longe de lembrar a multidão dos últimos dias. Para azar dos foliões, o som do trio não “preenche” toda a avenida – fazendo com que parte dela fique sem música.

Alguns problemas se repetem – como a utilização dos canteiros como banheiro, apesar da presença de banheiros químicos. A presença de bombeiros civis ao longo da via não inibiu quem decidiu não esperar pela vez no banheiro químico. Ao serem perguntados, foliões não sabiam que a infração é passível de multa. Também segue o consumo nada discreto de maconha. Uma ambulância, no meio da via, servia de cenário para selfies.

Chuva

Mas nem o incômodo da chuva parece tirar o fôlego de quem está na 23 de Maio para aproveitar o último dia de carnaval. Mary Lucien, de 47 anos, e suas amigas holandesas brincam pela primeira vez o carnaval em São Paulo. Animadas, elas eram só elogios à cidade e à festa. Apesar de um dia nublado, Mary disse que “estava muito quente para os padrões europeus”.

As holandesas foram bastante requisitadas na 23 de Maio. Muita gente quis tirar fotos e praticar inglês com a turma. “Não tem nada parecido com essa festa no nosso país”, completou Mary.

Cecilia Sun, de 20 anos, trouxe os parentes chineses para assistir ao carnaval de rua de São Paulo. A família, que trabalha com comércio no centro da cidade, não se arriscou no samba, mas parecia se divertir. “É a primeira vez deles aqui. Estão quietinhos, mas estão gostando. A gente não sabe dançar”, disse.

A família Cenedesse atendeu ao pedido do seu integrante mais novo e veio acompanhar os blocos da 23 de Maio. Enquanto Paulo Cenedesse, 18 anos, brincava no meio da avenida, a família aguardava sentadinha em um dos canteiros da 23 de Maio.

Olga, de 90 anos, diz que já viveu muitos carnavais é que é “bonito ver o neto participando também”. O pai, Marcelo, de 59 anos, disse que acompanhava o filho por gosto e precaução. “É triste quando a gente assiste confusão em uma festa bonita como essa. Por isso, acha legal acompanhá-lo”, falou. Já a mãe, Nancy, 56 anos, lembrou que acima de qualquer preocupação, essa é uma família que “gosta de carnaval”.

Assim como ocorreu na segunda-feira, 12, ao longo da avenida vão se formando grupos que se reúnem ao redor de caixas de som menores. Delas, invariavelmente, sai o som do funk – transformando o espaço em um baile do gênero. Como o som do trio elétrico dos Invertidos não preenche toda a via, esses grupos vão ocupando o espaço.

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