Chinaglia tenta acordo sobre MPs antes de votação

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), faz mais uma rodada de negociação sobre o projeto que altera a edição e a tramitação de medidas provisórias, antes da votação prevista para esta tarde. A reunião, realizada na noite da última terça-feira (8), na sua casa, não resultou ainda em acordo sobre o parecer do relator, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

O líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), acredita no entendimento para atender oposição e governistas. Mas, o partido não aceita aumentar o prazo de validade da MP dos atuais 120 dias para até 175 dias, como prevê o parecer de Picciani. O PT, por sua vez, não aceita que um requerimento aprovado por maioria simples possa tirar a MP da prioridade de votação do plenário.

A proposta prevê o fim o trancamento de pauta, mas inclui a MP no primeiro item de votação no 11º dia após sua edição. Para passar outros projetos na frente, no entanto, será necessária a aprovação de um requerimento que inverta os itens prioritários da pauta. Esse tipo de requerimento é aprovado por maioria simples. No entanto, o PT quer que, no caso de MPs, deva ser exigida a maioria absoluta para alterar a ordem de votação.

O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), defende o adiamento da votação desta tarde, para permitir mais tempo para um entendimento. Fontana participou da reunião de ontem com Chinaglia, junto com os líderes do DEM, do PSDB, José Aníbal (SP), do PPS, Fernando Coruja (SC), do PT, Maurício Rands (PE), e com alguns integrantes da comissão especial, incluindo o presidente, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e Picciani.

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