No dia seguinte à votação secreta que absolveu o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a votação da emenda constitucional que acaba com o voto secreto continua a ser prioridade na Casa. "Está na pauta desde o primeiro mês aqui, mas há divergências. Não basta o presidente colocar na pauta. A política vai fazendo prioridades a todo momento. Esta é uma prioridade desde sempre, mas não conseguimos votar", afirmou.
Na opinião de Chinaglia, é melhor que os partidos, para facilitar a votação da emenda, fechem questão contra ou a favor da proposta. "Vamos ver a posição de deputados e senadores por partido, para ver se anda", disse. Sobre os senadores petistas, que supostamente teriam votado majoritariamente a favor da absolvição de Renan Calheiros, Chinaglia desconversou: "Não conversei com eles, e o voto não é aberto.