Até julho de 2014, o Brasil tinha registrado apenas 17 casos de chikungunya. A doença entrou no País provavelmente trazida por militares que retornavam do Haiti. A disseminação foi rápida: até o final do ano, o número de casos autóctones confirmados subiu para 2.772, além de outros 477 em investigação. Houve ainda 100 casos importados da doença em 14 Estados. Em São Paulo, em 2014, foram notificados 213 casos, dos quais 35 confirmados – todos importados.

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Mais transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, embora também possa ser passada pelo Aedes albopictus, a febre chikungunya tem sintomas semelhantes, porém mais agudos e dolorosos. O nome, em dialeto africano, significa “andar curvado” em referência às fortes dores que causa na coluna e nas articulações. Os sintomas duram mais tempo que os da dengue e a pessoa que teve essa doença também pode adquirir a chikungunya.

De acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de casos de chikungunya nas Américas passou de 111 em janeiro de 2014 para 1,16 milhão em janeiro deste ano, com 172 mortes. Países do Caribe e da América Central são os mais atingidos – apenas na República Dominicana são 539 mil casos. O diagnóstico é feito por exame clínico ou de laboratório.

Como no caso da dengue, apenas os sintomas da doença são tratados com hidratação intensa, além de analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas. A prevenção consiste em eliminar os criadouros do mosquito transmissor.

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