O vice-presidente da Venezuela, Ramón Carrizales, confirmou ontem que o governo assumirá o controle da unidade venezuelana da siderúrgica Ternium, conhecida como Sidor. ?O presidente Hugo Chávez tomou a decisão de assumir o controle da companhia?, afirmou Carrizales, nesta quarta-feira (9) à tarde.

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Há um mês, a Sidor enfrenta uma dura negociação trabalhista. Por conta das dificuldades, as conversas foram paralisadas recentemente. No ano passado, Chávez ameaçou em várias ocasiões nacionalizar a companhia, mas o governo acabou se tornando sócio minoritário da siderúrgica. Atualmente, o Estado venezuelano tem 20% de participação, os trabalhadores controlam outros 20% e os 60% restantes pertencem à Ternium, com sede em Luxemburgo, mas controlada pelo grupo industrial argentino Techint.

Usiminas

A reestatização da Sidor afeta a Usiminas, a maior siderúrgica brasileira, que tem 16,6% das ações do Consórcio Amazônia, empresa controladora da Sidor. O Consórcio Amazônia detém 60% das ações da Ternium-Sidor.

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A Usiminas entrou no Consórcio Amazônia com a Techint em agosto de 2005, quando foi criada a empresa Ternium, destinada a exercer o controle das siderúrgicas Siderar (Argentina), Sidor (Venezuela) e Hylsamex (México). O investimento da siderúrgica brasileira no consórcio foi de US$ 100 milhões, de acordo com informações da Usiminas.