CGU pune ex-presidente e mais oito dirigentes da Funasa

A Controladoria-Geral da União (CGU) puniu o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funasa) Paulo de Tarso Lustosa e mais oito dirigentes da entidade, alguns indicados pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), por cometerem irregularidades na contratação da empresa Digilab S/A para serviços de multimídia, em 2006. A Controladoria determinou o impedimento de exercer cargos públicos durante cinco anos para o ex-presidente.

A CGU considerou parecer técnico que apontou superfaturamento de preços e direcionamento de licitação no processo de contratação da Digilab. Segundo a Controladoria, a Funasa pagou durante seis meses R$ 6,2 milhões pelos serviços da empresa. Levantamento técnico, no entanto, apontou que com R$ 620 mil os equipamentos alugados poderiam ser comprados para uso permanente. O ex-presidente da fundação não foi localizado para comentar a decisão.

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