Relatório da Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo divulgado nesta segunda-feira, 20, apontou 17 irregularidades em um contrato da Secretaria Municipal de Assistência Social para o transporte eventual de funcionários. Assinado em 2013 e alterado três vezes, o contrato tinha valor de R$ 1,1 milhão e atenderia a equipe do almoxarifado da secretaria.
É a primeira auditoria da CGM apresentada pela gestão João Doria (PSDB), que rebaixou o status do órgão de fiscalização ao assumir a Prefeitura – agora, a CGM se reporta à Secretaria Municipal de Justiça, do secretário Anderson Pomini. A investigação, entretanto, ainda foi realizada no ano passado, entre junho e setembro. As irregularidades se referem a atos cometidos ainda na gestão passada.
Os auditores constataram que os pagamentos à empresa G6 Multisserviços foram realizados mesmo sem a constatação, pela secretaria, de que os serviços foram de fato executados. Também apontaram que havia pagamentos irregulares de horas extras a funcionários da empresa e até motoristas não cadastrados como tal na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
À CGM, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que, ainda em dezembro, passou a adotar medidas para solucionar os problemas encontrados pela CGM. “A nova gestão está empenhada não só em manter a ordem dos contratos já mantidos com esta Pasta, mas também em prestar seu melhor desempenho”, informa a resposta do órgão no processo. A reportagem não conseguiu localizar representantes da G6 Multisserviços para que comentassem a auditoria.