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CET vai recorrer da suspensão de contratos de manutenção de semáforos de SP

Semáforos da capital paulista permanecem quebrados diante de incertezas com relação aos contratos envolvendo as empresas de manutenção. O semáforo na Avenida Inajar de Souza, na altura do número 1.200, na zona norte, continua apagado. “Voltou a funcionar por um dia apenas. E é ruim porque fica perto de uma UBS (Unidade Básica de Saude)”, disseram os moradores da região.

Na terça-feira, 29, o desembargador Marcelo Semer, da 10ª Câmara de Direito Público, suspendeu dois dos três contratos para a manutenção de semáforos na cidade de São Paulo. Ele acatou o pedido de uma empresa, que foi eliminada da licitação, e viu “rigor excessivo” por parte da administração.

Há duas semanas, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) assinou os contratos com as empresas que ficariam responsáveis pelos consertos dos semáforos.

A CET também informa que ainda não foi notificada da decisão judicial. “A empresa Kapsch apresentou uma certidão de registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e as informações contidas foram alteradas após a emissão do certificado pelo CREA, o que desqualificou a documentação. O próprio órgão emissor considera o documento inválido uma vez que houve alterações. Até agora, nesse processo, a CET não foi ouvida pela justiça”, ressaltou a nota.

A Companhia esclarece que a licitação seguiu rigorosamente o que está previsto no edital que embasou o pregão e na Lei de Licitações. “Não houve, portanto, formalidade excessiva. Houve cumprimento de uma formalidade legal exigida a todos os concorrentes. A CET irá recorrer da decisão liminar e prestar todos os esclarecimentos com o objetivo de manter o serviço essencial de manutenção dos 6.399 cruzamentos semafóricos da cidade de São Paulo”, salientou o posicionamento.

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