A morte de uma cadela no estacionamento de uma loja do Carrefour em Osasco, na Grande São Paulo, em novembro do ano passado, chocou o Brasil. Milhares de pessoas se manifestaram nas redes sociais. A indignação também foi evidente entre os artistas, que pediram justiça. A cadela foi morta por um segurança.

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Depois de quase dois meses do ocorrido, um grupo de cervejarias decidiu se reunir para produzir um produto com o nome Manchinha e a imagem da cadela. O objetivo é arrecadar fundos para instituições de proteção animal. A ideia surgiu do empresário Hugo Rocha.

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“Poucos dias depois do ocorrido, o Geralf, ilustrador e tatuador de Belo Horizonte, publicou uma imagem representando a Manchinha como um anjo e ela imediatamente viralizou e comoveu muita gente, inclusive a mim. Intensamente incomodado com o ocorrido, senti a necessidade de fazer algo a respeito”, conta o empresário em uma publicação no Facebook.

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Hugo Rocha convidou diversas cervejarias para fazerem produtos beneficentes e o lucro com a venda será revertido para ONGs que defendem os animais. “Sejam de cachorros, gatos, tamanduás ou iguanas. Inicialmente, convidei 20 cervejarias, que eram as que eu sentia que tinha liberdade para isso, mas a história alastrou, teve uma repercussão muito positiva e assim outras cervejarias se dispuseram a participar do projeto”, comemorou.

O empresário se inspirou em um movimento que aconteceu em Sierra Nevada (EUA). Após um incêndio de grandes proporções na Califórnia, todas as cervejarias americanas produziram uma IPA chamada Resilicence. O dinheiro das vendas foi revertido para ajudar as vítimas.

Depois da publicação no Facebook, diversas cervejarias e empresários seguem aderindo ao movimento.