Cerca de 150 pessoas participaram no início da noite de ontem da missa realizada na Catedral da Sé, no centro de São Paulo, em homenagem à Zilda Arns e aos militares brasileiros mortos no terremoto que atingiu o Haiti.

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A cerimônia, que começou por volta das 18 horas, foi organizada pela Pastoral da Criança e pelo padre Julio Lancelotti. A maioria dos participantes é ligada à Pastoral da Criança e à Pastoral do Idoso.

Nenhuma autoridade compareceu à cerimônia, que foi marcada de última hora. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) não compareceram nem mandaram representantes.

As únicas personalidades que participaram da missa foram Plínio de Arruda Sampaio, que era muito amigo de Zilda, o vereador Adriano Diogo (PT) e Luiz Borges D`Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo. Flávio Arns e Dom Paulo Evaristo Arns, sobrinho e irmão de Zilda, não compareceram porque foram para o Haiti.

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Durante a missa, os integrantes da pastoral expuseram um banner de Zilda no altar, fizeram oferendas com livros e materiais produzidos por ela e beijaram a foto.

O padre que rezou a missa, Julio Lancelotti, lembrou que ela foi indicada três vezes ao Nobel da Paz e disse que “os formuladores de políticas públicas do Brasil aprenderam com ela”.

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