A região central de São Paulo, que inclui a Avenida Paulista, é a que mais concentra ataques homofóbicos, conforme estudo inédito obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo. Após novo ataque ocorrido anteontem, a Polícia Militar promete agora reforçar o policiamento na área.
A prefeitura também estuda medidas para a região, com base em um mapeamento dos ataques por bairros que deve ficar pronto neste mês. O estudo foi realizado com base nas 316 denúncias recebidas pelo Centro de Combate à Homofobia da Coordenadoria de Diversidade Sexual (Cads) entre julho de 2006 e dezembro de 2009.
Nas 50 situações de violência física relatadas, 20% são em casa, 2% no trabalho e 78% no espaço público. Conforme o perfil levantado, as vítimas normalmente têm entre 25 e 39 anos. A expectativa da prefeitura é usar os dados da pesquisa para trabalhar todas as políticas públicas voltadas para homossexuais. Já para 2011 será feito um trabalho de conscientização em escolas e hospitais localizados na Subprefeitura da Sé – onde está o foco principal das denúncias.