O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou nesta segunda-feira (1º) a coleta de dados para o Censo 2022. Cerca de 183 mil recenseadores irão visitar 89 milhões de endereços em todo o país. A pesquisa deveria ter sido feita há dois anos, mas não ocorreu devido à pandemia e à falta de recursos. Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o levantamento ocorreria neste ano, o governo federal definiu que o orçamento do Censo 2022 seria de R$ 2,3 bilhões.
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De acordo com a Agência Brasil, serão aplicados dois tipos de questionários. O ampliado ou de amostra tem 77 perguntas, será aplicado a 11% dos entrevistados e demora 16 minutos, em média, para ser respondido. Já o simplificado ou básico tem 26 perguntas, será aplicado a 89% dos entrevistados e leva 5 minutos para ser respondido.
O básico trata da identificação do domicílio, informações sobre moradores, características do domicílio, identificação étnico-racial, registro civil, educação, rendimento do responsável pelo domicílio, mortalidade e dados da pessoa que prestou as informações. E o ampliado tem questionamentos sobre trabalho, rendimento, casamento, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, pessoas com deficiência, migração interna e internacional, deslocamento para estudo, deslocamento para trabalho e autismo.
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Para a segurança das pessoas que vão responder ao Censo 2022, os recenseadores do IBGE estão identificados com crachá, boné e colete. No crachá há um QR Code por meio do qual será possível confirmar o nome e a foto do recenseador e verificar se ele é mesmo do IBGE. Outra forma de fazer a checagem é digitar o número da matrícula que consta no crachá no site do IBGE. Além dessas, dúvidas também podem ser tiradas pelo telefone 0800-721-8181.
O último Censo havia sido realizado pelo IBGE em 2010. Os primeiros resultados da atual pesquisa podem ser divulgados ainda neste ano, mas os cruzamentos e análises de dados devem ser publicados em 2023 e 2024.