O diretor de operações da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) do Rio, Jorge Briard, disse que a empresa vai reconstruir todas as casas destruídas com o rompimento de uma adutora na madrugada desta terça-feira, 30, em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. Segundo ele, todas as famílias serão abrigadas em hotéis ou motéis próximos e terão alimentação e medicamentos providenciados.
Dezesseis casas foram parcialmente atingidas e 17 desabaram. Conforme balanço dos bombeiros, das 10h30, 60 pessoas estão desalojadas e 72 desabrigadas. A Cedae vai fazer um levantamento sobre as casas e elas serão reerguidas exatamente como eram.
Briard afirmou que passam pelo local duas adutoras com vazão de 3 mil litros de água por segundo, cada uma. O diâmetro de uma adutora é de 1,750 metro. A Cedae, depois de acionada, levou 1h30 para interromper o fornecimento e estancar o vazamento.
“Não é possível interromper de uma vez só toda essa massa de água. Caso contrário, haveria outros acidentes em outros pontos da adutora. A equipe técnica ainda está analisando o que causou o vazamento numa das duas adutoras. Só uma vazou. O reparo será concluído até hoje à noite e o fornecimento na região, normalizado até amanhã de manhã”, explicou Briard.
De acordo com o diretor, a adutora que rompeu não tem histórico de acidentes e não havia qualquer operação de manutenção preventiva marcada. “Foi um problema pontual e isolado, como ocorre em qualquer lugar do mundo”, afirmou. São esperadas as presenças do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral, que cancelaram agendas prévias para estar em Campo Grande.