As autoridades de Saúde do Ceará confirmaram neste sábado (23) a suspeita de 150 casos da superbactéria (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase-KPC) no Estado neste ano. Segundo o Comitê Estadual de Controle de Infecção e Serviços de Saúde do Ceará somente através de um teste é que a infecção é ou não confirmada.

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A maioria dos casos suspeitos vem de pacientes que estiveram em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enquanto aguardam confirmação laboratorial estão sendo tratados como se tivessem a doença. Os resultados dos exames ainda não têm data para ser divulgados. Até lá, os suspeitos de contaminação são isolados e medicados adequadamente. A medicação ministrada é a Polimixina B e E, às quais a bactéria demonstrou ser sensível.

A presidente do Comitê de Saúde, Lia Fernandes, revela que a maioria dos casos remonta ao início do ano, mas tem pessoas ainda internadas. Ela destaca que cada hospital foi responsável pelos exames. Segundo Lia, o grupo de risco constitui-se principalmente de pacientes que estão em hospitais há muito tempo e que usaram antibiótico. “Porque a cada vez que você usa, a possibilidade de ela desenvolver resistência é maior”, atesta.

Lia Fernandes assegura que a rede estadual ou privada de saúde do Estado dispõe de antibióticos suficientes caso os 150 casos sob suspeita se confirmem como infecção pela superbactéria.

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