Florianópolis – O número de casos suspeitos de mal de Chagas em Santa Catarina aumentou ontem para 43. A quantidade de confirmações, no entanto, está estabilizada há três dias em 31, incluindo seis mortes, o que levou as autoridades de saúde a acreditar que o episódio de contaminação aconteceu em período reduzido e em poucos locais. ?O mais provável é que essas contaminações com caldo de cana tenham acontecido num mesmo dia num mesmo local ou, pelo menos, com um intervalo de apenas um dia em fevereiro?, disse o médico infectologista Mário Steindel, coordenador do Laboratório de Protozoologia da Universidade Federal de Santa Catarina. O médico faz parte da equipe que investiga a origem do surto e acredita que as investigações agora devem se concentrar em quiosques que vendiam a bebida nas proximidades da cidade de Navegantes, no litoral norte catarinense.

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Força-tarefa procura transmissor da doença

Florianópolis – A força-tarefa que desde o começo da semana passada vistoria canaviais tentando capturar o barbeiro, tradicionalmente considerado o transmissor da doença, não teve sucesso. Não foram encontrados focos do inseto nas plantações nem nos depósitos de cana. Sexta-feira, os técnicos partiram também para a captura de outros animais silvestres, como gambás, que possam estar contaminados com o Trypanosoma cruzi, protozoário causador do mal de Chagas. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina recomenda que a população procure os serviços de saúde municipais para realizar o exame. Os primeiros sintomas do mal de Chagas são febre, dores pelo corpo e vômito.

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