Brasília (ABr) – O fazendeiro e pecuarista Vitalmiro Bastos de Moura (conhecido como ?Bida?), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, pediu na sexta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF) expedição de alvará de soltura e revogação de sua prisão preventiva. A prisão de Vitalmiro foi decretada em fevereiro deste ano pela Vara Criminal de Pracajá, no Pará.
No documento, os advogados de Vitalmiro alegam que o pecuarista está sofrendo constrangimento ilegal e que a prisão foi motivada pela repercussão do crime na imprensa.
O pedido da revogação da prisão já havia sido feito ao Superior Tribunal de Justiça que negou a solicitação ao pecuarista. O caso, então, passou ao Supremo Tribunal Federal e será analisado pelo ministro Cezar Peluso.
A missionária norte-americana naturalizada brasileira foi assassinada por pistoleiros no dia 12 de fevereiro deste ano em Anapu, no Pará.