Brasília – Nem com padrinhos tão poderosos quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o franco-argentino Luiz Favre, noivo da prefeita Marta Suplicy, conseguiu um emprego no Palácio do Planalto. Nomeado no Diário Oficial há três meses para assumir um cargo de assessor especial da Casa Civil, Favre trabalharia em São Paulo para cuidar da comunicação internacional do governo federal. Ele não pôde assumir, entretanto, porque não é brasileiro. Mas o casamento com a prefeita, marcado para setembro, vai reduzir o prazo exigido para que possa tomar posse, depois de conseguido o visto permanente. “Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos da lei”, afirma o inciso primeiro, do artigo 37 da Constituição. Felipe Belizário Wermus, nome de batismo do argentino naturalizado francês, entrou com o pedido de visto permanente no Conselho Nacional de Imigração do Ministério da Justiça em março. Ele conseguiu o visto por alegar ter uma “união de fato” no Brasil. Mas, por enquanto, ele não pode assumir suas funções, embora tenha sido nomeado pelo ministro José Dirceu (Casa Civil). De posse do visto permanente, pela legislação, o estrangeiro tem de passar pelo menos quatro anos no país para se naturalizar brasileiro.
Casamento de Marta garante emprego ao noivo Favre
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