Turbo, sistema flexível, três cilindros, injeção direta de combustível. Essas e outras tecnologias foram sendo introduzidas nos motores a combustão para reduzir o consumo de combustível – e as emissões. Quando os números beiravam os 15 km/l, as marcas colavam etiquetas (como as de eletrodomésticos) nos vidros dos carros. Além disso, lançavam comerciais na TV, jornais e revistas para mostrar que o modelo não era beberrão. Mas qual é o carro mais econômico do Brasil?

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O Renault Clio, por exemplo, que saiu de linha no Brasil em 2017, é um bom exemplo. O compacto rodava, em média, 12,5 km com um litro de gasolina. Na estrada, segundo a marca, o carro percorria até 15,8 km/l – um feito e tanto.

Porém, os tempos são outros e quem lidera a tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) são os carros eletrificados. Conforme a lista do Inmetro, há modelos que passam dos 50 km/l.

A forma de medir o consumo dos carros 100% elétricos é diferente da utilizada para aferir o resultado dos com motor a combustão. Afinal, exceto no caso dos híbridos, não há combustível.

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A maneira de demonstrar os números foi mantida para facilitar a compreensão do consumidor. A lista é baseada em resultado de testes em pista e medição em laboratório.

Entretanto, de acordo com o Inmetro, é preciso comparar esses dados com os de veículos que utilizam combustíveis diferentes (etanol, gasolina e diesel). Portanto, os números são convertidos para Joule (J). Essa unidade é utilizada para medir a quantidade energia necessária para realizar um determinado deslocamento.

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Assim, a conta considera quanto o carro elétrico consome em kW/100 km na comparação com o similar com motor a combustão. De acordo com o Inmetro, os resultados são bem próximos aos obtidos no “mundo real”.

Por isso, os dados da tabela do PBEV são diferentes dos divulgados por algumas fabricantes. O motivo é que as marcas informam dados validados por suas matrizes com base em metodologias como a NEDC e WLTP, utilizadas na Europa, e EPA, dos Estados Unidos.

Qual é o carro mais econômico do Brasil?

O líder da tabela do Inmetro é o Kwid E-Tech. O modelo da Renault feito na China é 100% elétrico e tem consumo de energia equivalente a 52,7 km/l.

Com preço sugerido no País de R$ 139.990, o compacto tem motor elétrico com potência equivalente a 65 cv e torque de 11,5 mkgf. Conforme a marca, a autonomia chega a 185 km.

Para comparação, o Kwid com motor a combustão parte de R$ 71.190 na versão Sense. Com seu 1.0 flexível, o hatch pode rodar até 15,7 km/l na estrada com gasolina.

Segundo dados do Inmetro, seu consumo energético é de 4,03 MJ/km

Cabe lembrar que o ranking dos elétricos é baseado no consumo médio em cidade. Esse é o melhor cenário para os elétricos, que recuperam energia durante as desacelerações.

Na outra ponta da tabela, o líder é o Lamborghini Urus. O SUV feito na Itália tem motor V8 a gasolina de 659 cv e preço sugerido de R$ 3,8 milhões.

Segundo dados do Inmetro, seu consumo energético é de 4,03 MJ/km. Em outras palavras, o modelo esportivo roda, em média, 4,9 km na cidade e 6,9 km na estrada com um litro de gasolina.

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